MELHORES POEMAS MANUEL BANDEIRA
de BENDEIRA , MANUEL
Editorial:
GLOBAL EDITORA
ISBN: 9788526003439
Código: GLO594
Temática: FICCION Y LITERATURA » POESIA »S/D
Formato:
210 x 140 x 10 mm [RUSTICA CON SOLAPA]
Páginas: 176
Publicación: 15/11/2012
ISBN: 9788526003439
Código: GLO594
Temática: FICCION Y LITERATURA » POESIA »
Páginas: 176
Publicación: 15/11/2012
Precio:
$ 24.700,00
Manuel Bandeira se dizia um poeta menor. Mas Carlos Drummond de Andrade, que sabia das coisas, considerava-o "o poeta melhor que todos nós, o poeta mais forte". Exagero de amigo? Talvez. Mas discreto, na justa medida em que o permite a justi a e a amizade. Manuel Bandeira nasceu no Recife, PE, em 1886. Tuberculoso, foi tratar-se na Suí a, regressando ao Brasil em 1917. Neste mesmo ano publica A Cinza das Horas, seguido de Carnaval (1919), livros renovadores e modernos, antecessores do modernismo. O que levou Mário de Andrade, alguns anos depois, a chamar o poeta de S o Jo o Batista da Nova Poesia. Nestes livros, como em toda a obra posterior, o poeta se mostra simples, coloquial, ir nico. E irreverente, em poemas como "Os Sapos", nos quais satiriza os parnasianos. Ou em versos como "Quero beber! Cantar asneiras", levando um crítico da época a dizer que já realizara seu desejo. Outra constante: a nota autobiográfica e confessional, presente em seus versos mesmo quando o tom é impessoal. E a simpatia pelos seres e aspectos humildes da vida, para os quais a maioria dos poetas n o tem olhos de ver: o gatinho fazendo xixi, os meninos carvoeiros, o camel "dos brinquedos de tost o". O verso livre passa a predominar a partir de O Ritmo Dissoluto (1924). O poeta alcan a a plenitude em Libertinagem (1930), obra madura, equilibrada, um tanto pessimista, na qual se agu a o ceticismo e a descren a em rela o aos valores humanos. Os livros seguintes, repletos de poemas admiráveis, mostram que o poeta n o conheceu a decad ncia. Pelo contrário, teve for as para se renovar aos 50 anos e se interessar pelo concretismo, já na velhice. Faleceu em 1968, aos 82 anos, preparado para A Viagem Definitiva: "Ir-me-ei embora. E ficar o os pássaros/ cantando./ E ficará o meu jardim com sua árvore
Provincia:
Barrios:
Resultados Encontrados (1)